Com pouco mais de 60 milhões de pessoas endividadas no país, é de se imaginar que boa parte dos brasileiros conviva com a sombra do estresse financeiro em suas respectivas rotinas, estando muito longe do seu oposto: o bem estar financeiro.
E, entre os malefícios que isso traz, os impactos abrangem tanto a vida pessoal quanto a profissional.
Daí, a importância em saber o que é bem estar financeiro. Seu conceito tem sido amplamente divulgado por ajudar o indivíduo a:
- recuperar o controle,
- planejar metas,
- ter mais disciplina financeira para espantar de vez as dívidas e os seus problemas associados.
Mas não se preocupe: ao longo deste post, vamos explicar tudo sobre bem estar financeiro para você e, inclusive, apontar algumas dicas para estabelecer essa harmonia em sua saúde financeira. Confira!
O que é bem estar financeiro?
Antes de explorarmos a ideia específica de bem estar financeiro vale a pena entender o berço do seu conceito, que começou a ser desenhado pelo psicólogo norte-americano Abraham H. Maslow.
Durante a década de 1950, o especialista estabeleceu a Pirâmide de Maslow, que apontava uma hierarquia de necessidades para a humanidade. Com isso, estabelecia-se um mínimo considerável para desenvolver a satisfação que sentimos no dia a dia, com base nessas prioridades, que são — listadas da base ao topo da pirâmide.
- necessidades fisiológicas, que nos mantém vivos, basicamente, como a fome, a sede e o sono;
- necessidade de segurança, que envolve abrigo e estabilidade;
- amor e relacionamentos, como amizade, boa relação com os parentes e também os relacionamentos afetivos;
- estima, que tem a ver com confiança e respeito;
- realização pessoal, envolvendo cada vez mais camadas personalizadas de prioridades. Afinal de contas, a realização pode significar algo, para uns, e outra coisa completamente diferente para outros.
Quanto mais escalamos a pirâmide, portanto, mais entendemos que o bem estar financeiro pode estar associado aos primeiros degraus bem estabelecidos e estruturados.
Se não temos o básico, como um abrigo e alimentação diária, como alcançar as metas mais ambiciosas?
Por isso, mencionamos o equilíbrio de despesas e a renda mensal como um bom conceito de bem estar financeiro.
É com base na escalada sustentável dessa pirâmide que tendemos a alcançar um balanceamento melhor dessas necessidades que dependem mais e mais de recursos para serem aprimorados.
Qual é o contraponto desse equilíbrio financeiro?
No começo do texto, nós destacamos que existem milhões de pessoas endividadas no país. E isso costuma interferir em cada degrau da pirâmide e também nas pequenas coisas do dia a dia.
A isso, chamamos de estresse financeiro. Essa condição se reflete em um comportamento irritadiço, desfocado, desmotivador e desagregador, até, já que o acúmulo de dívidas domina os pensamentos da pessoa e atrapalha sua performance na esfera particular e também na profissional.
Inclusive, já falamos sobre o assunto em outro artigo, e que você pode conferir assim que finalizar esta leitura, “Entenda a correlação entre saúde e estresse financeiro!”.
Os sintomas dessa condição se assemelham ao estresse, em si, mas a questão é que ele é motivado por fatores associados à renda (e a falta dela) em nossas respectivas rotinas.
Identificando o estresse financeiro
O estresse financeiro pode surgir em decorrência dos seguintes fatores:
- dívidas, como o medo de pagar as contas e o acúmulo de inadimplências;
- busca pelo sucesso, que pode ser constantemente frustrada pelos desafios que interpelam os nossos sonhos e ambições (como a falta de recursos para fazer cursos de aprimoramento profissional);
- medo de perder o emprego, dominando os pensamentos do colaborador e, consequentemente, tirando o seu foco e produtividade — algo que aumenta em períodos de crise financeira no país;
- envelhecimento sem qualidade de vida, o que aumenta potencialmente os custos e desequilibra a proporção com a renda familiar;
- queda do padrão de vida, e o medo em entrar em declínio junto com cenários financeiros pouco otimistas, no país.
Daí, a grande importância do bem estar financeiro. Com base nesses temores e consequências diretas do estresse causado pelo acúmulo de dívidas, as pessoas acabam convivendo com sintomas como:
- desmotivação,
- baixo engajamento,
- improdutividade.
Para a empresa, especificamente, isso tudo ainda pode evoluir para um aumento no número de demissões. Especialmente, para organizações que pouco entendem sobre os benefícios do bem estar financeiro dos funcionários.
Afinal, desligamentos custam — direta e indiretamente — muito dinheiro e tempo dos seus profissionais.
Por sua vez, o investimento no bem estar financeiro mostra que os prejuízos e desperdícios podem ser traduzidos em um direcionamento de recursos para reverter esse quadro tão comum no país.
Como desenvolver o bem estar financeiro?
Um programa de bem-estar financeiro pode ser desenvolvido pela empresa. Acontece que, de uma maneira particular, cada pessoa pode trabalhar de maneira consistente para a redução do estresse financeiro e a constante melhora na saúde financeira de sua renda familiar.
Nos tópicos a seguir, vamos destacar algumas das melhores práticas nesse sentido. Veja só quais são as boas práticas para desenvolver o bem estar financeiro:
- Avalie e projete um orçamento mensal
- Tenha uma reserva emergência
- Priorize as dívidas
- Pense no futuro
- Procure auxílio profissional
- Confira se a empresa lida com o bem estar financeiro
Avalie e projete um orçamento mensal
Você gasta mais do que recebe ao longo do mês? Então, construa um orçamento alinhado aos seus rendimentos para evitar que essa prática torne-se comum. O que aumenta, consideravelmente, o risco de desenvolver e acumular dívidas.
Essa disciplina financeira é essencial para que você comece a planejar-se de acordo com o que o seu atual orçamento permite.
Dessa maneira, fica mais fácil estabelecer metas para que você cresça, na sua pirâmide de necessidades (conforme vimos no primeiro tópico), escalando-a com segurança.
Tenha uma reserva emergência
Com base no que vimos acima, procure dedicar um mínimo — um pouco que seja — do seu orçamento para a criação de uma reserva de emergência.
Entenda que não estamos falando de investimentos, aqui, mas realmente de uma reserva para ser usada caso um imprevisto ocorra, como:
- despesas médicas,
- demissão,
- manutenção do veículo e outros gastos que podem complicar o equilíbrio para o seu bem-estar financeiro.
Priorize as dívidas
Caso já existam dívidas acumuladas, priorize a quitação delas. Afinal de contas, taxas, juros e multas acumulam e só pioram a situação.
É importante avaliar quanto você está inadimplente e o quanto isso pode aumentar, mês a mês, a fim de ter uma meta definida para acabar com os débitos.
Inclusive, ao comparar com o seu orçamento fica mais fácil abordar os credores para renegociar a dívida e garantir um respiro providencial para acabar com as pendências financeiras na sua vida.
Uma dica extra para você que já está endividado é ler nosso artigo super prático, “Como sair das dívidas: tipos mais comuns e como quitá-las”.
Pense no futuro
Você já pensa na sua aposentadoria? Acredite, esse é um ponto importante na vida de qualquer pessoa, e poucos se preocupam com isso.
Ao negligenciar boas ideias de investimento, corremos sério risco de chegar à idade de se aposentar tendo que trabalhar, ainda, para manter o padrão de vida.
E isso só vai acumular o estresse em uma etapa da vida na qual você deveria descansar, e não manter uma rotina itinerante e cansativa.
Leia também: Tudo sobre o que é preciso para se aposentar [+ cálculo]
Procure auxílio profissional
Ainda focando na atenção que o indivíduo pode assumir para si para livrar-se das dívidas e desenvolver o bem estar financeiro, vale a pena buscar ajuda especializada.
Coachs, consultorias, planejamento financeiro pessoal… Isso tudo já existe e está disponível no mercado em todos os formatos de conteúdos.
Aprender mais sobre educação financeira pode ser algo elementar para que, em curto e médio prazo, você transforme seus hábitos e tenha mais consciência a respeito dos gastos.
Confira se a empresa lida com o bem estar financeiro
Pensando agora no papel da empresa para auxiliar com o bem estar financeiro dos colaboradores, há muito o que pode ser feito.
Desde palestras, treinamentos, benefícios corporativos e parcerias com empresas especializadas, a organização pode assumir a dianteira e acabar com o estresse financeiro dos seus profissionais.
A Xerpa, inclusive, é uma das pioneiras nesse tipo de solução, no mercado brasileiro, e tem o Xerpay como um produto capaz de gerar mais flexibilidade financeiro e autonomia para as pessoas terem o salário de dias trabalhados quando quiserem.
O Xerpay é um aplicativo que permite que os colaboradores antecipem parte de seus salários quando quiserem de forma simples e instantânea.
Acredite, os benefícios para a empresa também são muitos como:
- diminuição de turnover;
- aumento de produtividade;
- atração e retenção de talentos.
Gostou? Então acesse acesse nosso site e indique a empresa na qual você trabalha para fazer parte desse novo modelo de pagamento sob demanda.
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